O seu cão tem Malassezia? Que bom!!!

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A famosa Malassezia spp. é, na verdade, um fungo presente na pele dos mamíferos e aves. Ela participa normalmente da pele dos animais e, por isto, não é uma vilã, como todo mundo acha! Encontrar ela na pele é um bom sinal!
Mas, então, por que falam tão mal dela?

Na verdade, esta micose raramente causa um problema sozinha. O que normalmente acontece é:

1) o paciente tem outra doença “escondida” que está desequilibrando a pele e 2) a Malassezia encontra nesta pele doente uma boa oportunidade para se multiplicar, piorando o quadro inicial (que já era ruim!).
E quais as doenças que podem predispor a Malasseziose?

Na atual rotina dermatológica, as Alergias são as maiores culpadas por “abrirem as portas” para a Malassezia. Fora elas, existem várias outras patologias menos comuns.

Quando devo suspeitar da Malasseziose?

Otites, vermelhidões, coceiras, oleosidade, lambedura das patas, mau cheiro e descamação são alguns sinais que geralmente são percebidos.

Essa doença se parece com alguma outra?

Sim! Existem várias doenças parecidas e a única forma de diagnosticar é com um exame laboratorial.

E como saber se meu cão tem a doença?

Caso o seu cão tenha os sinais clássicos e através de um exame simples, rápido e indolor, chamado “Citologia cutânea”. Este exame vai mostrar ao clínico se a quantidade presente na pele é normal ou excessiva. A cultura fúngica (aquele exame um pouco demorado) não é indicada.
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Felipe Cunha palestrando sobre Malasseziose durante o 5º Simpósio Sul-Brasileiro de Medicina Veterinária

O meu cão pode se curar desta doença? Como tratar?

Sim! Geralmente o tratamento não é difícil, e existem diversos medicamentos tópicos e sistêmicos, escolhidos conforme a necessidade do paciente.

Mas, atenção! Os pacientes com Malasseziose geralmente tem outra doença “escondida”, portanto os quadros de recidiva indicam que o problema primário (causa) não está bem controlado.

Por isso, o meu protocolo é sempre diagnosticar corretamente qual a CAUSA e a CONSEQUÊNCIA do problema de pele do paciente, pois geralmente o que estamos vendo é só a “ponta do iceberg“. Só assim conseguiremos evitar que hajam recidivas logo após terminar o tratamento!

Ficou com alguma dúvida? Me manda uma mensagem que eu te explico melhor! 

Felipe Cunha – Dermatologia Veterinária em Pelotas, Rio Grande e região sul.

(53) 991071204 – WhatsApp

Atendimentos em domicílio e em clínicas parceiras.

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